terça-feira, 30 de outubro de 2007

Estou com uma dor insuportável
Uma dor que vem aguda
Tomo remédios
Tenho feito quase que direitnho, o que meu médico mandou
É tudo simples apenas alguns cuidados
Medicações de 12 em 12 horas
Muita àgua pra limpar, ah essa é muito importante, preciso me purificar... acho que estou apodrecendo por dentro... acham eles também. Auto destruição em massa me levaram aqui
Não falo só em termos de bons hábitos, mas auto destruição por sofrer quem sabe um pouco mais que as pessoas que passam pela calçada,
Não procuro o drama, apenas falo do que sei de mim
Cálculo Renal
Dizem eles...
Para essa dor eu estou fazendo tratamento
Agora com mais cuidado admito
Pois cheguei ao limite do suportável, ou melhor com certeza ultrapassou o suportável...
Dores da nossa vida, uma dor de cabeça, uma dor nas costas, um cálculo renal, e uma dor que remédios não podem dar conta...a minha vida, quer dor maior do que viver assim? O ar insiste, e as narinas ainda os aceitam, quem sabe um dia os rejeitará, assim como os meus rins fizeram há pouco comigo.
Ah e o meu coração, sempre há um espacinho a ser preenchido... Mas não há ninguém afim de preenche-lo... o meu coração que ainda
pulsa, porque o pulso encontrou uma batida mais forte, pulsa como um pulso sincronizado com um bom e velho rock and roll, é isso ainda o motiva... Mas ele anda cansado.
Sangramentos, sim muitos, fora o regral, muitos; sangro por dentro, não posso amar, o meu amor é tanto que acho que assusto.
O meu amor vem desesperado louco pra ser!
Louco por coisas mais sólidas, o meu amor ainda é raro...
Amo como poucas pessoas, hoje em dia ainda não encontrei, minto talvez tenha encontrado, mas essa ância, essa louca vontade de sermos um corpo só, esse louco amor que carrego no peito assusta quem conheço.
É impossível controlar o movimento e por que tenho que me enquadrar em padrões, por que tenho que ir devagar? ... porque se meu amor é assim, não sei medir amor, existe termômetro pra isso? ... tão pouco me importo ... não sei amar de outro jeito...
Hoje ninguém está mais acustumado, ou quem sabe tenham medo, se estivesse nos seus lugares também teria, é claro que entendo.
Daí acabo por agir mais livre tentando me despreocupar, mas ainda não consigo amar desse jeito... eu tento, to cansada de sofrer.
Como queria sentir aquele amor que a gente só vê em filmes..
Te imagino chegando sempre... mas você nunca chega.
Como em Amelie, ela imagina, e ele vai realmente ao seu encontro... Logo, um filme apenas!
Ou quem sabe te encontro ali na esquina, ou naqueles longos corredores que parecem tão longos que jamais poderei te encontrar, isso por causa do medo de que penses demais, e receba um Não...
Ah! Como é difícil um Não... Ele rasga todos teus sonhos em segundos...
O Talvez?! Acho mais dolorido ainda... espectativas de chegar à nada, isso sempre resumi um talvez...
E no final na ância de te (re) encotrar Amor, me penso a pensar, desistir de te encontar?
Quem sabe se assim num dia em que tudo parece que não se encaixa, onde o dia tem tudo pra dar errado eu te (re) encontro?
Mas saiba minhas mãos estão cansadas. Amor você insiste em escorrer por entre meus dedos...
Acho que não vou mais insistir, pois admito apesar de ser pura emoção, a razão me vem à tona, e vejo quão louca sou.. assim contigo... nossa o amor que tenho a dar e o amor que tanto espero se confundem em solidão, e a solidão, quase me leva a desistência de te (re) encontrar...
Amor...
Será que um dia...
Será que terei a quem dedicar todo esse carinho guardado?
Será que ainda isso tudo vale a pena?
Ou eu que parei nos anos 50?
Ah tantas perguntas, e eu não sei a respostas...
Amor, amor, você sim me leva as raias da loucura.
Existe remédio pra tudo isso?

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