Nunca viram ninguém triste
Por que não me deixam em paz
E não tem nada de mais
Me deixem bicho acuado
Por um inimigo imaginário
Correndo atrás dos carros
Como um cachorro otário
Me deixem ataque equivocado
Por um falso alarme
Quebrando objetos inúteis
Como quem leva uma topada.
Me deixem amolar e esmurrar A faca cega, cega da paixão
E dar tiros a esmo e ferir o mesmo cego coração.
Não escondam suas crianças
Nem me chamem o síndico
Nem me chamem a polícia
Nem me chamem o hospício, não
Eu não posso causar mal nenhum
A não ser a mim mesmo
A não ser a mim mesmo
A não ser a mim mal ma ma ma ma mal mal nenhum a não ser a mim mesmo
A não ser a mim.
domingo, 2 de dezembro de 2007
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